A personificação do sono, está adequadamente perturbado e é necessariamente uma quantidade extraordinária de muletas para apoiar a cabeça e posicionar exactamente cada um dos traços. Muletas sempre foram a marca registada de Dalí, sugerindo a fragilidade das escoras em que a realidade se apoia, mas aqui nada parece estável e até o cachorro precisa de ser sustentado. Tudo no quadro original, excepto a cabeça está banhado por uma luz pálida azulada, completamente a ideia de alienação do mundo, da luz e da racionalidade.
Neste quadro, para alem da colagem do próprio rosto alienado do Dali alterei também as tonalidades para Sepia para uma melhor fusão dos detalhes do rosto e dos famosos elefantes que ele tanto usou no seu "método critico paranóico" na década de 1929/1939.
Eu tenho uma clara preferência pelo harmonioso preenchimento do Vazio e, por isso, esteticamente, cada vez gosto mais de trabalhos estruturalmente " simples", com escassos elementos na composição. Tudo somado, acho esta tua obra absolutamente excepcional.
ResponderEliminar...e se no Dali dali dali fiquei verdadeiramente agradecido pelo teu comentário, neste é sem surpresa da minha parte porque acho que já te "percebi" há muito tempo ;-) Forte abraço.
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