Tenho pena de não ter-te conhecido.
Ademar Ferreira dos Santos (Braga, Portugal, 9 de Dezembro de 1952, 22 de Maio de 2010) , foi um escritor e professor português.
Nasceu em Braga onde viveu a juventude, tendo-se, mais tarde, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi professor do ensino secundário. Ganhou notoriedade como jornalista, tendo colaborado com o Jornal Expresso. Foi, na sua actividade como professor, entre 2001 e 2006, presidente da Direcção da Escola da Ponte em Vila das Aves. Esse projecto ainda continua e faz dessa escola um modelo de práticas pedagógicas inovadoras [1] e um exemplo citado não só em Portugal, mas também em países estrangeiros, principalmente no Brasil [2].
Como escritor, é referido pelo seu amigo, o escritor brasileiro Rubem Alves, como um feiticeiro da palavra . Rubem Alves é aliás o autor do prefácio da colectânea de poemas Descansando do Futuro [3] que Ademar Santos publicou em 2003. Era o autor do blog Abnóxio onde conjugava as suas vertentes de jornalista e homem de letras sem esquecer nunca os seus alunos e colegas professores
Todos nos conhecemos. Estamos todos ligados por fios invisíveis, mesmo quando, ou sobretudo quando, não parece. No plano superior, espiritual, em que a vida se desenrola, nada, mesmo nada, acontece por acaso. Não conheci pessoalmente Ademar, ou talvez sim. Talvez lhe deva a gratidão de muitas das suas silenciosas atenções. Ele e eu estamos unidos pela mesma referência humana: a Mulher que ambos amamos. Ademar partiu, mas talvez não. Há na vida, para mim, muitas incertezas. Mas de uma certeza estou certo: Ademar ressuscitou. A prova disso é que ele veio aqui ao Teu blogue manifestar-se, como se tudo tivesse acontecido por mero acaso, que não foi. Entrou e saiu da mesma forma subtil como nos conhecemos: silenciosamente atento. Que Deus o guarde em Santa Paz…
ResponderEliminarA minha Musa veio hoje aqui ao Teu blogue ver este belo Tributo ao Ademar e ficou muito sensibilizada pela Tua enorme grandeza de alma...
ResponderEliminarFiquei muito sensibilizada por ter dedicado o seu tempo (precioso) e a sua arte (maior), para homenagear alguém que “apenas” tem pena de não ter conhecido, mas ao qual se sentiu ligado na rede social que nos une a todos. Comovida com o belíssimo gesto que demonstra grande sensibilidade e benignidade!
ResponderEliminarOla Ademar... Lembrei-me hoje de ti! não me perguntes porquê, pois não saberei responder. Fica apenas a minha presença e a minha sincera homenagem... não te conheci de facto, mas também não compreendo porque me vens á mente. Tem continuação de uma excelente viagem astral.
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